Pela primeira vez, uma sonda da NASA entrou na órbita de Mercúrio. Foi ontem, depois de ter percorrido 7,9 milhões de quilómetros, que a Messenger marcou a história da astronomia. Durante os próximos 12 meses, a sonda vai estudar aquele que é o mais pequeno planeta do sistema solar e o mais próximo da estrela.
O Messenger voará entre 200 e 15 mil quilómetros daquele planeta. Este estudo vai fornecer importantes informações sobre o planeta. Os cientistas querem estudar a sua atmosfera, obter dados sobre o seu campo magnético e o seu núcleo, descobrir se há gelo nas crateras dos pólos, que estão permanentemente na sombra, e também cartografar completamente a sua superfície.
Peter Bedini, do Laboratório de Física Aplicada (APL da NASA), e gestor do programa Messenger, explica que alcançar a órbita de Mercúrio foi, de longe, a mais importante etapa da sonda desde que saiu da Terra, há seis anos e meio.
“Este acontecimento é fruto de muito trabalho das equipas de navegação, orientação e controlo e de operações que guiaram a nave numa viagem de 7,9 mil milhões de quilómetros”, explica num comunicado da agência espacial norte-americana.
Durante as próximas semanas, os engenheiros da APL vão estar principalmente atentos ao funcionamento dos sistemas da Messenger, visto que esta terá de enfrentar um ambiente térmico agressivo. Dia 4 de Abril dar-se-á início à primeira fase da missão científica.
“Apesar da sua proximidade com a Terra, Mercúrio não tem sido muito explorado”, diz Sean Solomon, investigador principal do projecto, Carnegie Institution of Washington. Pela primeira vez na história um observatório científico está na órbita do “mais interno dos planetas do sistema solar”.
Descobrir os segredos de Mercúrio será importante para se perceber melhor a formação e a evolução de planetas como a própria Terra.
Peter Bedini, do Laboratório de Física Aplicada (APL da NASA), e gestor do programa Messenger, explica que alcançar a órbita de Mercúrio foi, de longe, a mais importante etapa da sonda desde que saiu da Terra, há seis anos e meio.
“Este acontecimento é fruto de muito trabalho das equipas de navegação, orientação e controlo e de operações que guiaram a nave numa viagem de 7,9 mil milhões de quilómetros”, explica num comunicado da agência espacial norte-americana.
Durante as próximas semanas, os engenheiros da APL vão estar principalmente atentos ao funcionamento dos sistemas da Messenger, visto que esta terá de enfrentar um ambiente térmico agressivo. Dia 4 de Abril dar-se-á início à primeira fase da missão científica.
“Apesar da sua proximidade com a Terra, Mercúrio não tem sido muito explorado”, diz Sean Solomon, investigador principal do projecto, Carnegie Institution of Washington. Pela primeira vez na história um observatório científico está na órbita do “mais interno dos planetas do sistema solar”.
Descobrir os segredos de Mercúrio será importante para se perceber melhor a formação e a evolução de planetas como a própria Terra.
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