Pesquisar neste blogue

segunda-feira, 14 de março de 2011

Medidas a Tomar em caso de ocorrência de um sismo.

Segundo o Instituto de Meteorologia de Portugal, estas são algumas medidas a ter em conta, em caso de ocorrência de um sismo:
As catástrofes sísmicas parecem-nos sempre uma fenómeno distante. Mas essa possibilidade é bem real e pode atingir qualquer comunidade, num qualquer momento.

Apesar de muitos sismólogos se terem dedicado ultimamente à investigação da previsão de sismos, até hoje não foi possível desenvolver qualquer método generalizado, que conduza à previsão da hora e do local onde ocorrerá um sismo.

Sabemos, contudo, que os sismos continuarão a perturbar a Humanidade e que ocorrerão com mais frequência em regiões onde já se verificaram no passado. E também sabemos que mesmo as regiões sem historial sísmico podem ser afectadas por eventos graves muito distanciados no tempo entre si. Em Portugal continental os grandes sismos, embora pouco frequentes, têm afectado especialmente as regiões central e meridional do território.

O perigo sísmico, contudo, não se confina a estas regiões. Sismos importantes , embora ainda menos frequentes, têm ocorrido igualmente na parte norte do País. Nos Açores têm ocorrido regularmente importantes sismos que têm afectado as ilhas dos grupos central e oriental. A maior parte dos sismos atrás referidos e que são sentidos pela população são caracterizados por abalos de curta duração (poucos segundos a poucas dezenas de segundos).

Alguns edifícios podem desmoronar-se pela acção sísmica, especialmente os de construção mais antiga. Os sismos podem também provocar desprendimentos de terrenos e gerar grandes ondas nos oceanos - tsunamis ou maremotos - que podem ter efeitos catastróficos. Em todos estes casos, o comportamento de cada pessoa é fundamental na minimização dos efeitos do sismo pois a maior parte dos acidentes pessoais resultam da queda de objectos e de destroços.

Os acidentes pessoais são normalmente causados por: colapso parcial dos edifícios tais como chaminés, varandas, tectos ou paredes; derrube de candeeiros, quadros, estantes, vasos ou outros móveis; estilhaços de vidros provenientes de janelas, espelhos ou outros objectos; este perigo é maior quando os vidros são provenientes de andares elevados de edifícios altos; incêndios com origem em chaminés ou canalizações de gás destruídas; o perigo pode ser agravado pela falta de água devido à destruição das canalizações ou obstrução dos acessos impedindo a deslocação dos meios de socorro; derrube de linhas eléctricas; acções humanas resultantes do pânico. Por isso, durante um sismo é necessário agir com rapidez e com sangue frio.

De facto, a experiência tem demonstrado que uma actuação calma durante um sismo, muito contribui para minimizar os seus efeitos. Conhecendo perfeitamente algumas regras fundamentais que lhe serão fornecidas nesta página, grande número dos acidentes pode ser evitado.

Use livremente estas regras e divulgue-as como entender necessário Como sempre, a protecção civil começa em si mesmo.

Recorde-se que nenhuma comunidade está totalmente preparada e equipada para atender a estas situações excepcionais. Ao preparar-se está a ajudar-se a si mesmo e a toda a comunidade. (Texto Adaptado)
Mais informações em: http://www.meteo.pt/



Sem comentários:

Enviar um comentário