Mapeamento e projecto Condor estão a «tirar a fotografia» das profundezas do mar
Conhecer o fundo do mar e determinar a sua profundidade é primordial para se perceber as paisagens submarinas que não conseguimos ver. Hoje em dia a tecnologia já permitiu muitos avanços nesse campo e, através de sondas acústicas, já se começa a perceber como variam os fundos marinhos.
Não se trata apenas de "matar a curiosidade", pois a informação adquirida com o mapeamento dos fundos é utilizada para melhor planear todas as intervenções que são feitas depois.
No Departamento de Oceanografia e Pescas (DOP) da Universidade dos Açores (UAç), uma das utilizações primárias destes dados é "salvaguardar os equipamentos de investigação que não podem ser instalados em determinados contextos topográficos", explicou ao "Ciência Hoje" o investigador Fernando Tempera.
Não se trata apenas de "matar a curiosidade", pois a informação adquirida com o mapeamento dos fundos é utilizada para melhor planear todas as intervenções que são feitas depois.
No Departamento de Oceanografia e Pescas (DOP) da Universidade dos Açores (UAç), uma das utilizações primárias destes dados é "salvaguardar os equipamentos de investigação que não podem ser instalados em determinados contextos topográficos", explicou ao "Ciência Hoje" o investigador Fernando Tempera.
A topografia é fundamental também para se conhecer a natureza dos fundos, que têm uma grande influência no tipo de fauna que albergam. Aqueles que são compostos por rocha, "em geral, não permitem a existência de organismos que perfurem muito o substrato, ao contrário dos de sedimentos", referiu.
Por outro lado, estes últimos tendem a ser "menos interessantes do ponto de vista do habitat", pois carecem de sítios ideais para emboscadas, pelo que os peixes não têm onde se esconder e estão mais expostos a predadores. Além disso, organismos que não tenham uma estrutura de fixação suficientemente robusta que penetre no substrato, não se adaptam a fundos de sedimentos, pois são facilmente levados pelas correntes.
Por outro lado, estes últimos tendem a ser "menos interessantes do ponto de vista do habitat", pois carecem de sítios ideais para emboscadas, pelo que os peixes não têm onde se esconder e estão mais expostos a predadores. Além disso, organismos que não tenham uma estrutura de fixação suficientemente robusta que penetre no substrato, não se adaptam a fundos de sedimentos, pois são facilmente levados pelas correntes.
Fonte: expresso.pt
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