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quinta-feira, 31 de março de 2011

Desbravar os fundos submarinos dos Açores

Mapeamento e projecto Condor estão a «tirar a fotografia» das profundezas do mar


Fauna do fundo do mar funciona como habitat para os peixes (Foto: © Gavin Newman / Greenpeace)
Fauna do fundo do mar funciona como habitat para os peixes (Foto: © Gavin Newman / Greenpeace)
Conhecer o fundo do mar e determinar a sua profundidade é primordial para se perceber as paisagens submarinas que não conseguimos ver. Hoje em dia a tecnologia já permitiu muitos avanços nesse campo e, através de sondas acústicas, já se começa a perceber como variam os fundos marinhos.

Não se trata apenas de "matar a curiosidade", pois a informação adquirida com o mapeamento dos fundos é utilizada para melhor planear todas as intervenções que são feitas depois.

No Departamento de Oceanografia e Pescas (DOP) da Universidade dos Açores (UAç), uma das utilizações primárias destes dados é "salvaguardar os equipamentos de investigação que não podem ser instalados em determinados contextos topográficos", explicou ao "Ciência Hoje" o investigador Fernando Tempera.
A topografia é fundamental também para se conhecer a natureza dos fundos, que têm uma grande influência no tipo de fauna que albergam. Aqueles que são compostos por rocha, "em geral, não permitem a existência de organismos que perfurem muito o substrato, ao contrário dos de sedimentos", referiu.

Por outro lado, estes últimos tendem a ser "menos interessantes do ponto de vista do habitat", pois carecem de sítios ideais para emboscadas, pelo que os peixes não têm onde se esconder e estão mais expostos a predadores. Além disso, organismos que não tenham uma estrutura de fixação suficientemente robusta que penetre no substrato, não se adaptam a fundos de sedimentos, pois são facilmente levados pelas correntes.

De acordo com o biólogo, "não se pretende conhecer o fundo pelo fundo, mas para conhecer a fauna que o habita", sendo que, numa segunda fase, também é feito o mapeamento das comunidades que o frequentam por funcionarem como habitats para os peixes.Desbravar os fundos submarinos dos Açores

Fonte: expresso.pt

Fim dos automóveis convencionais até 2050

Comissão Europeia quer terminar com dependência de petróleo

Medidas pretendem redução de 60 por cento das emissões provocadas pelos automóveis tradicionais.
Medidas pretendem redução de 60 por cento das emissões provocadas pelos automóveis tradicionais.
A Comissão Europeia (CE) propõe o fim dos automóveis convencionais, a gasolina e gasóleo, nas cidades até 2050. A medida faz parte de um plano para tornar o sector dos transportes públicos mais competitivo.

Segundo o comissário europeu de Transportes, Siim Kallas, “é possível terminar com a dependência do petróleo inerente aos meios de transportes sem prejudicar a sua eficácia e a mobolidade”. Kallas falava durante a apresentação da nova estratégia da CE para 2050.
Bruxelas também estabelece objectivos para as próximas quatro décadas: pretende reduzir até 40 por cento as emissões de transportes marítimos e conseguir que 40por cento do combustível utilizado na aviação seja com baixos níveis de dióxido de carbono e que metade das deslocações passem da estrada para os carris ou outros meios de transportes públicos.

No total, estas medidas contribuirão para uma redução de 60 por cento em emissões contaminantes, assegurou a CE, cujo objectivo é uma rede única de transporte europeia para 2050. A comissão pretende igualmente triplicar o volume da rede europeia ferroviária de alta velocidade para 2030.

Para alcançar todos estes objectivos, estima-se que seja necessário um investimento de 1,5 mil milhões de euros, nos próximos 40 anos. Com a substituição dos combustíveis tradicionais por outros alternativos prevê-se uma redução de 50 por cento em 2030 e de cem por cento em 2050 – fomentando a utilização do carro eléctrico, através de facilidades a nível fiscal (a CE ainda não especificou quais). A CE pretende ainda lutar contra os engarrafamentos, fomentar a criação de faixas de rodagem eficientes e melhorar a ligação entre aeroportos e estações de comboio.Fim dos automóveis convencionais até 2050

quarta-feira, 30 de março de 2011

Vento pode impedir que as montanhas cresçam




Planalto de Loess, em Lanzhou, China
Planalto de Loess, em Lanzhou, China
Equipa de investigadores da Universidade de Arizona-led afirmam que o vento é uma força muito mais poderosa na evolução das montanhas do que se pensava.

Na Ásia Central, na zona de Bedrock onde se poderiam ter formado montanhas, foi tudo reduzido a areia, segundo o autor do estudo, Paulo Kapp. “Ninguém pensou que o vento poderia ser tão eficaz”, afirmou o professor de Geociências. “Não se lê nos livros que o vento é um processo importante em termos de quebra de material rochoso”, acrescentou. Até hoje, apenas os rios e glaciares eram exemplos conhecidos de forças que desgastam montanhas e influenciam a sua evolução.
O trabalho dos investigadores, intitulado ‘Wind erosion in the Qaidam basin, central Asia: implications for tectonics, paleoclimate, and the source of the Loess Plateau’, foi publicado na edição de Abril e Maio da GSA Today.

A equipa estima que o vento pode ser de 10 a 100 vezes mais eficaz na erosão montanhas do que se acreditava anteriormente.

Os geocientistas descobriram que o vento pode esculpir rochas através do estudo de gigantescas cristas de rocha formadas pelo vento, chamadas de yardangs.

A investigação inicial da equipa foi realizada através de mapas geológicos da região e imagens de satélite do Google Earth. Então Kapp e sua equipa foram até à Bacia Qaidam, na Ásia Central, para recolher mais informações sobre yardangs, a história da erosão do vento e da poeira.

“Consideramos que, durante os glaciais, quando é mais frio e seco, há uma erosão do vento severa na bacia Qaidam e o pó é empurrado e depositado na direcção do Planalto de Loess”, afirmou Paulo Kapp. O termo ‘loess’ refere-se a depósitos de sedimentos transportados pelo vento. Parte do Midwest, nos EUA, tem grandes depósitos de ‘loess’.

Como explicou o cientista, “até 3000 mil anos atrás, a bacia encheu-se de sedimentos. Então, como um interruptor, o vento virou e os sedimentos na bacia foram soprados para longe”.

Conhecido como o ‘celeiro da China’, o Planalto de Loess é a maior reserva de poeira no planeta Terra. Os cientistas pensavam que a maioria da poeira vinha do deserto de Gobi. Mas Paulo Kapp e colegas sugerem que mais de metade da poeira veio da Bacia de Qaidam. Um dos co-autores do estudo, Pelletier, criou um modelo de computador indicando que a poeira da bacia pode ter formado o planalto.

Actualmente, o vento não tem esses efeitos porque o clima é diferente, explicou Paulo Kapp. Portanto, desde a última Idade do Gelo que terminou há 11 mil anos atrás, os ventos têm soprado a partir do deserto de Gobi em direcção ao Planalto de Loess. Já durante os períodos glaciais, os ventos sopram da bacia Qaidam em direcção ao Planalto de Loess.

Fonte: www.cienciaviva.pt

























terça-feira, 29 de março de 2011

TGV pode produzir energia renovável - Expresso.pt


Ao deslizar sobre os carris, o comboio, com a deslocação do ar, pode acionar pequenas turbinas colocadas entre os travessões que suportam os carris, e que acabam por produzir energia.


Chama-se T-Box, tem uma micro-turbina eólica no seu interior, e será aplicada nos intervalos dos travessões que servem de suporte aos carris.

Ao deslocar-se a uma velocidade de 200 quilómetros por hora, a deslocação de ar provocada pela passagem do comboio (em que o vento soprará a 15 metros por segundo) aciona pequenas turbinas eólicas.

Estas, por sua vez geram um fluxo de energia elétrica renovável que pode traduzir-se em 3.500 watts de potência. mas se o comboio tiver 200 metros de comprimento e se se deslocar a 300 quilómetros por hora, significa que percorre um quilómetro em 18 segundos. Nesse caso as T-Boxes serão capazes de produzir perto de 2,6 KWh.

Ale Leonetti Luparinia e Qian Jiang's T-Box, autores do projeto, garantem que por cada quilómetro poderão ser instaladas perto de 150 T-Box.

Esta solução de geração elétrica poderá ser a ideal para levar energia a locais remotos, atravessados por linhas de comboio (mesmo não sendo TGV), sobretudo a países subdesenvolvidos.

Fonte: Expresso.pt

segunda-feira, 28 de março de 2011

MIT estuda possível existência de material genético comum
à Terra e a Marte

Um grupo de cientistas norte-americanos está a desenvolver um instrumento para analisar a possível existência de organismos vivos com genes comuns em Marte e na Terra, informou hoje o Massachusetts Institute of Technology (MIT). Trata-se da “Investigação de Genomas Extra-Terrestres”, conduzida pelo Departamento de Ciências Terrestres, Planetárias e Atmosféricas do MIT, avança a agência EFE.

As premissas de partida são que o clima na Terra e em Marte, nos primórdios do sistema solar, eram muito similares; que muitas rochas marcianas viajaram para a Terra, fruto do choque de asteróides, e que há provas de que alguns micróbios podem sobreviver aos milhões de anos de distância entre os dois planetas.
Além disso, e de acordo com o MIT, a dinâmica orbital indica que é cem vezes mais fácil viajar de Marte para a Terra do que fazer o percurso inverso. O resto da teoria, a provar-se, levaria a equacionar a possibilidade de os seres humanos poderem ser descendentes de organismos vindos de Marte.

O aparelho desenvolvido pela equipa do MIT, liderada pelos investigadores Christopher Carr e Clarisa Lui, estaria desenhado para recolher amostras do solo marciano e isolar micróbios existentes ou vestígios de micróbios para depois separar o material genético e analisar as sequências genéticas.

Em seguida, e através do uso de marcadores químicos, a equipa irá comparar as sequências para procurar sinais de padrões quase universais entre todas as formas de vida conhecidas.

Reconhecendo que se trata de uma investigação “a longo prazo”, Carr disse que a vida na Terra “poderá estar relacionada com a vida em Marte”, sendo que, “pelo menos”, deve averiguar-se “se existe vida relacionada com a nossa”.

domingo, 27 de março de 2011

Eco-veículos podem baixar os custos da comunicação empresarial

Veiculo eléctrico pode mudar mentalidades

Veiculo eléctrico pode mudar mentalidades
Os veículos eléctricos podem baixar os custos da comunicação empresarial e mudar mentalidades, como a dos administradores portugueses, que preferem mostrar o seu “nível social” através de automóveis de luxo, nota o director de uma multinacional.

Guillaume de Léobardy, responsável pela empresa pioneira em Portugal de aluguer de carros eléctricos para frotas, considera que no mercado português a imagem do “automóvel de luxo é muito importante para mostrar o nível social”.
“Mas os carros eléctricos trazem a imagem de novidade e é interessante para um administrador mostrar que é do futuro, é inovador e pensa como os outros pensarão daqui a dez anos”, analisa o director-geral.

Neste momento, a ADL Automotive Portugal dispõe de quatro viaturas e informa que a solução apresentada não é para poupar dinheiro. “Não dizemos aos nossos clientes que essa é uma solução para a poupança, mas para comunicar. [Usar viatura eléctricas] É uma forma pouco cara para comunicar” os valores de“novidade” e “sustentabilidade”, acrescenta.

Até ao final do ano, a empresa planeia ter entre 200 e 400 carros disponíveis e em Portugal entre 20 e 40. Actualmente, o preço de compra das viaturas varia entre 30 a 35 mil euros, porque ainda não há “maturidade para oferecer um preço muito competitivo”.

“O alvo não é 2011 nem 2012, e talvez nem 2013. As empresas não vão substituir integralmente a frota, mas progressivamente enquanto os fabricantes trabalham para reduzir os custos”, antevê. Outra das dificuldades no sector é que a produção é baixa e os interessados têm de esperar pelas entregas.Eco-veículos podem baixar os custos da comunicação empresarial E assim temos mais uma inovação cientifica que visa diminuir as despesas nas empresas e quem sabe na nossa casa futuramente.
Fonte: www.cienciahoje.pt

segunda-feira, 21 de março de 2011

Chegamos a Mercúrio

Sonda da NASA entra com sucesso na órbita de Mercúrio
Pela primeira vez, uma sonda da NASA entrou na órbita de Mercúrio. Foi ontem, depois de ter percorrido 7,9 milhões de quilómetros, que a Messenger marcou a história da astronomia. Durante os próximos 12 meses, a sonda vai estudar aquele que é o mais pequeno planeta do sistema solar e o mais próximo da estrela.

O Messenger voará entre 200 e 15 mil quilómetros daquele planeta. Este estudo vai fornecer importantes informações sobre o planeta. Os cientistas querem estudar a sua atmosfera, obter dados sobre o seu campo magnético e o seu núcleo, descobrir se há gelo nas crateras dos pólos, que estão permanentemente na sombra, e também cartografar completamente a sua superfície.


Peter Bedini, do Laboratório de Física Aplicada (APL da NASA), e gestor do programa Messenger, explica que alcançar a órbita de Mercúrio foi, de longe, a mais importante etapa da sonda desde que saiu da Terra, há seis anos e meio.


Este acontecimento é fruto de muito trabalho das equipas de navegação, orientação e controlo e de operações que guiaram a nave numa viagem de 7,9 mil milhões de quilómetros”, explica num comunicado da agência espacial norte-americana.


Durante as próximas semanas, os engenheiros da APL vão estar principalmente atentos ao funcionamento dos sistemas da Messenger, visto que esta terá de enfrentar um ambiente térmico agressivo. Dia 4 de Abril dar-se-á início à primeira fase da missão científica.


“Apesar da sua proximidade com a Terra, Mercúrio não tem sido muito explorado, diz Sean Solomon, investigador principal do projecto, Carnegie Institution of Washington. Pela primeira vez na história um observatório científico está na órbita do “mais interno dos planetas do sistema solar”.


Descobrir os segredos de Mercúrio será importante para se perceber melhor a formação e a evolução de planetas como a própria Terra.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Eureka


"Conta-se que certa vez, Hierão, rei de Siracusa, no século III a.C. havia encomendado uma coroa de ouro, para homenagear uma divindade que supostamente o protegera em suas conquistas, mas foi levantada a acusação de que o ourives o enganara, misturando o ouro maciço com prata em sua confecção. Para descobrir, sem danificar o objecto, se o seu interior continha uma parte feita de prata, Hierão pediu a ajuda de Arquimedes. Ele pôs-se a procurar a solução para o problema, a qual lhe ocorreu durante um banho. A lenda afirma que Arquimedes teria notado que uma quantidade de água correspondente ao seu próprio volume transbordava da banheira quando ele entrava nela e que, utilizando um método semelhante, poderia comparar o volume da coroa com os volumes de iguais pesos de prata e ouro: bastava colocá-los em um recipiente cheio de água, e medir a quantidade de líquido derramado. Feliz com essa fantástica descoberta, Arquimedes teria saído à rua nu, gritando "Eureka! Eureka!" ("Encontrei! Encontrei!"')."

adaptado de http://atomoemeio.blogspot.com/2009/01/impulso-alavancas-e-arquimedes.html

Lua cheia de sábado é a maior dos últimos 18 anos - Sol

No dia 19 de Março, a lua vai parecer invulgarmente maior, porque vai ficar tão próxima da Terra como não acontecia há 18 anos, explicou à Lusa Rui Jorge Agostinho, director do Observatório Astronómico de Lisboa (OAL).

quinta-feira, 17 de março de 2011

Loucos pela tabela periódica

Para quem é louco pela tabela periódica ficam aqui algumas ideias...












neste site têm acesso a vídeos, imagens e informações sobre cada elemento químico da tabela periódica. http://www.tabelaperiodica.org/

quarta-feira, 16 de março de 2011

Americanos pensam ter encontrado a Atlântida


Metrópole pode ter sido destruida por um tsunami
Primeiros relatos conhecidos sobre a Atlântida são de Platão








Uma equipa de geólogos e arqueólogos americanos diz ter encontrado as ruínas de um memorial da cidade perdida de Atlântida na zona de Cádiz, sul de Espanha. De acordo com o documentário"Finding Atlantis", no qual a descoberta foi apresentada, esta metrópole pode ter desaparecido graças a um tsunami que a destruiu há nove mil anos.

"É difícil perceber como um tsunami foi capaz de 'varrer' cem quilómetros de terra, mas foi isso que aconteceu",
 frisou Richard Freund, da Universidade de Hartford, nos Estados Unidos, que liderou a investigação.



Freund localizou  a metrópole a 96 quilómetros da costa, nos pântanos do Parque Nacional de Doñana. Contudo, esta descoberta parece não corresponder à Atlântida original, mas a uma cidade feita à sua imagem por sobreviventes da primeira.

Através de imagens de satélite, a equipa suspeitou de uma cidade submersa naquela localização. Para solucionar este mistério, os investigadores recorreram, entre 2009 e 2010, a radares, cartografias subaquáticas  e outras tecnologias e constataram que a cidade que encontraram era feita à semelhança da Atlântida.

Os especialistas querem agora fazer novas escavações neste local para estudar mais a fundo as formações geológicas e os artefactos que lá existem.

De Platão à actualidade

Os primeiros relatos da mítica Atlântida datam de há 2400 anos, quando Platão descreveu-a como "uma ilha situada em frente ao estreito chamado de Pilares de Hércules", denominação do Estreito de Gibraltar na antiguidade.

Apesar dos relatos do  filósofo grego dizerem que esta "desapareceu de um dia para o outro nas profundezas do oceano", a dúvida sobre a existência desta metrópole persiste há milhares de anos. Já em 2004 e em 2009 outros investigadores disseram tê-la encontrado no Chipre e perto das Canárias, respectivamente. 

terça-feira, 15 de março de 2011

Eixo da terra alterado...



O terramoto de 8,9 graus de magnitude na escala Richter que atingiu o Japão na passada sexta-feira pode ter afectado o eixo de rotação da Terra, que se deslocou entre dez e quinze centímetros, segundo um estudo preliminar do  Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia(INGV), em Itália. Trata-se de uma mudança que pode interferir ligeiramente na duração dos dias, pois a rotação da Terra acelerou 1,6 microssegundos. 

O INGV, que estuda os diversos fenómenos sísmicos registados na Itália desde 1999, referiu que o impacto deste terramoto sobre o eixo da Terra pode ser o segundo maior que se conhece. "Foi muito maior que o do grande terremoto de Sumatra de 2004 e provavelmente é o segundo maior, atrás apenas do terremoto do Chile de 1960", disseram os especialistas do instituto italiano. 
De acordo com Margaret Glasscoe, do Laboratório de Propulsão a Jacto (JPL), da NASA , as alterações no eixo da Terra ocorrem pois os terramotos alteram  a distribuição da massa no planeta e, consequentemente, a velocidade da sua rotação.

Quanto mais próximo aos pólos, maior o impacto dos tremores no eixo de rotação da Terra. Por isso, o terremoto de Sumatra, em 2004, próximo ao Equador, causou uma mudança menor que o tremor chileno, embora tivesse sido de maior intensidade.

O terramoto que ocorreu, em Fevereiro de 2010, no Chile também surtiu o mesmo efeito, ao alterar o eixo em oito centímetros e diminuir a duração do dia em 1,26  microssegundos, segundo os cálculos da NASA.

Embora um microssegundo, que equivale a uma milionésima parte do segundo, não tenha qualquer relevância para o quotidiano das pessoas, pode ter um impacto significativo para operações de grande precisão. Richard Gross, também do JPL, exemplicou este impacto, dizendo que um erro de microssegundos nos computadores terrestres  pode alterar quilómetros nas instruções enviadas aos robôs da NASA, em Marte. 

"Daqui a 20 anos vamos poder viver na Lua e em Marte" Scott Parazynski já esteve cinco vezes no espaço. O astronauta veterano da NASA esteve numa conferência no Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva.

Scott Parazynski é uma das 500 pessoas que já conheceu o espaço. O astronauta veterano da NASA esteve hoje no Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva à conversa com os visitantes.
De 1994 a 2007, Scott esteve cinco vezes no espaço, acumulando um total de 1019 horas de vida fora do planeta terra. Em 2009, tornou-se o primeiro astronauta a chegar ao topo do mundo: o Monte Evereste.

Para mais detalhes clique aqui.

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segunda-feira, 14 de março de 2011

Sismo no Japão: centrais nucleares em perigo!


Centrais nucleares de Fukushima representam "perigo real".
A situação das centrais nucleares de Fukushima, danificadas pelo sismo que
devastou o nordeste do Japão, representa um "perigo real",
apesar de não ser comparável ao acidente de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986,
avaliou hoje um especialista português.

"O principal risco é o
derrame de material radioactivo para a água, ou para a atmosfera, como aconteceu
em Chernobyl"
, disse João Seixas, especialista em física de partículas
elementares e responsável pelo grupo português na experiência do acelerador de
partículas LHC (Large Hadron Collider) do
CERN (Organização Europeia para a
Investigação Nuclear).

Fonte: www.cienciahoje.pt

O que é um tsunami?

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Escalas Macrossísmicas 2.

Escala EMS (1998)
A presente descrição tem como objectivo fornecer uma visão simplificada e generalizada da Escala Macrossísmica Europeia de 1998 - EMS-98. Ela pode ser utilizada, por exemplo, com propósitos educacionais e para efeitos de divulgação. Contudo, esta descrição não é utilizável para efeitos de avaliação de intensidade macrossísmica.

Graus de intensidade e Respectiva Descrição:
I - Não Sentido
Não sentido.

II - Escassamente Sentido
Apenas sentido por muito poucas pessoas a descansar dentro de casa.

III - Fraco
Sentido no interior das casas por poucas pessoas. Pessoas em descanso sentem um balanceamento ou um estremecimento leve.

IV - Amplamente observado
Sentido no interior das casas por muitas pessoas e por muito poucas fora de casa. Poucas pessoas são acordadas. As janelas, portas e pratos chocalham.

V - Forte
Sentido no interior das casas pela maioria das pessoas e por poucas fora de casa. Muitas pessoas a dormir são acordadas. Algumas pessoas assustam-se. Os prédios estremecem de forma generalizada. Objectos suspensos baloiçam consideravelmente. Pequenos objectos são deslocados. Algumas janelas ou portas abrem-se ou fecham-se.

VI - Ligeiramente danificante
Muitas pessoas assustam-se e fogem para fora das casas. Alguns objectos caem. Muitas casas sofrem ligeiros danos não-estruturais como fissuras e queda de pequenos pedaços de recobrimento.

VII - Danificante
A maior parte das pessoas assusta-se e foge para fora das casas. Os móveis são deslocados e numerosos objectos caem das prateleiras. Muitos edifícios comuns de boa construção sofrem danos moderados: pequenas fendas nas paredes, quedas de estuque, quedas parciais de chaminés. Os edifícios mais antigos podem apresentar grandes fendas nas paredes e rotura nas paredes de enchimento.

VIII - Muito danificante
Muitas pessoas têm dificuldade em permanecer em pé. Muitas casas apresentam grandes fendas nas paredes. Alguns edifícios comuns de boa construção mostram grandes roturas nas paredes enquanto que estruturas mais antigas e fracas podem colapsar.

IX - Destrutivo
Pânico geral. Muitas construções fracas colapsam. Mesmo os edifícios comuns de boa construção apresentam danos muito severos: colapso parcial das paredes e colapsos estruturais parciais.

X - Muito destrutivo
Muitos edifícios comuns de boa construção colapsam.

XI - Devastador
A maioria dos edifícios de boa construção colapsam. Mesmo alguns edifícios construídos com um bom projecto sismo-resistente são destruídos.

XII - Completamente devastador
Praticamente todos os edifícios são destruídos.
Fonte: http://www.meteo.pt/

Escalas Macrossísmicas 1.

Escala de Mercalli (versão de 1956)
- Graus de Intensidade e Respectiva Descrição:
I - Imperceptível
Não sentido. Efeitos marginais e de longo período no caso de grandes sismos.

II - Muito fraco
Sentido pelas pessoas em repouso nos andares elevados de edifícios ou favoravelmente colocadas.

III - Fraco
Sentido dentro de casa. Os objectos pendentes baloiçam. A vibração é semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados. É possível estimar a duração mas não pode ser reconhecido com um sismo.

IV - Moderado
Os objectos suspensos baloiçam. A vibração é semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados ou à sensação de pancada duma bola pesada nas paredes. Carros estacionados balançam. Janelas, portas e loiças tremem. Os vidros e loiças chocam ou tilintam. Na parte superior deste grau as paredes e as estruturas de madeira rangem.

V - Forte
Sentido fora de casa; pode ser avaliada a direcção do movimento; as pessoas são acordadas; os líquidos oscilam e alguns extravasam; pequenos objectos em equilíbrio instável deslocam-se ou são derrubados. As portas oscilam, fecham-se ou abrem-se. Os estores e os quadros movem-se. Os pêndulos dos relógios param ou iniciam ou alteram o seu estado de oscilação.

VI - Bastante forte
Sentido por todos. Muitos assustam-se e correm para a rua. As pessoas sentem a falta de segurança. Os pratos, as louças, os vidros das janelas, os copos, partem-se. Objectos ornamentais, livros, etc., caem das prateleiras. Os quadros caem das paredes. As mobílias movem-se ou tombam. Os estuques fracos e alvenarias do tipo D fendem. Pequenos sinos tocam (igrejas e escolas). As árvores e arbustos são visivelmente agitados ou ouve-se o respectivo ruído.

VII - Muito forte
É difícil permanecer de pé. É notado pelos condutores de automóveis. Os objectos pendurados tremem. As mobílias partem. Verificam-se danos nas alvenarias tipo D, incluindo fracturas. As chaminés fracas partem ao nível das coberturas. Queda de reboco, tijolos soltos, pedras, telhas, cornijas, parapeitos soltos e ornamentos arquitectónicos. Algumas fracturas nas alvenarias C. Ondas nos tanques. Água turva com lodo. Pequenos desmoronamentos e abatimentos ao longo das margens de areia e de cascalho. Os grandes sinos tocam. Os diques de betão armado para irrigação são danificados.

VIII - Ruinoso
Afecta a condução dos automóveis. Danos nas alvenarias C com colapso parcial. Alguns danos nas alvenarias C com colapso parcial. Alguns danos na alvenaria B e nenhuns na A. Quedas de estuque e de algumas paredes de alvenaria. Torção e queda de chaminés, monumentos, torres e reservatórios elevados. As estruturas movem-se sobre as fundações, se não estão ligadas inferiormente. Os painéis soltos no enchimento das paredes são projectados. As estacarias enfraquecidas partem. Mudanças nos fluxos ou nas temperaturas das fontes e dos poços. Fracturas no chão húmido e nas vertentes escarpadas.

IX - Desastroso
Pânico geral. Alvenaria D destruída; alvenaria C grandemente danificada, às vezes com completo colapso; as alvenarias B seriamente danificadas. Danos gerais nas fundações. As estruturas, quando não ligadas, deslocam-se das fundações. As estruturas são fortemente abanadas. Fracturas importantes no solo. Nos terrenos de aluvião dão-se ejecções de areia e lama; formam-se nascentes e crateras arenosas.

X - Destruidor
A maioria das alvenarias e das estruturas são destruídas com as suas fundações. Algumas estruturas de madeira bem construídas e pontes são destruídas. Danos sérios em barragens, diques e aterros. Grandes desmoronamentos de terrenos. As águas são arremessadas contra as muralhas que marginam os canais, rios, lagos, etc.; lodos são dispostos horizontalmente ao longo de praias e margens pouco inclinadas. Vias-férreas levemente deformadas.

XI - Catastrófico
Vias-férreas grandemente deformadas. Canalizações subterrâneas completamente avariadas.

XII - Danos quase totais
Grandes massas rochosas deslocadas. Conformação topográfica distorcida. Objectos atirados ao ar.
- Classificação das Alvenarias:
Alvenaria A
Bem executada, bem argamassada e bem projectada; reforçada especialmente contra os esforços laterais; projectada para resistir às forças horizontais.

Alvenaria B
Bem executada e argamassada; reforçada mas não projectada para resistir às forças horizontais.

Alvenaria C
De execução ordinária e ordinariamente argamassada, sem zonas de menor resistência tais como a falta de ligação nos cantos (cunhais), mas não é reforçada nem projectada para resistir às forças horizontais.

Alvenaria D
Construída de materiais fracos tais como os adobes; argamassas fracas; execução de baixa qualidade; fraca para resistir às forças horizontais.
Fonte: http://www.meteo.pt/

Medidas a Tomar em caso de ocorrência de um sismo.

Segundo o Instituto de Meteorologia de Portugal, estas são algumas medidas a ter em conta, em caso de ocorrência de um sismo:
As catástrofes sísmicas parecem-nos sempre uma fenómeno distante. Mas essa possibilidade é bem real e pode atingir qualquer comunidade, num qualquer momento.

Apesar de muitos sismólogos se terem dedicado ultimamente à investigação da previsão de sismos, até hoje não foi possível desenvolver qualquer método generalizado, que conduza à previsão da hora e do local onde ocorrerá um sismo.

Sabemos, contudo, que os sismos continuarão a perturbar a Humanidade e que ocorrerão com mais frequência em regiões onde já se verificaram no passado. E também sabemos que mesmo as regiões sem historial sísmico podem ser afectadas por eventos graves muito distanciados no tempo entre si. Em Portugal continental os grandes sismos, embora pouco frequentes, têm afectado especialmente as regiões central e meridional do território.

O perigo sísmico, contudo, não se confina a estas regiões. Sismos importantes , embora ainda menos frequentes, têm ocorrido igualmente na parte norte do País. Nos Açores têm ocorrido regularmente importantes sismos que têm afectado as ilhas dos grupos central e oriental. A maior parte dos sismos atrás referidos e que são sentidos pela população são caracterizados por abalos de curta duração (poucos segundos a poucas dezenas de segundos).

Alguns edifícios podem desmoronar-se pela acção sísmica, especialmente os de construção mais antiga. Os sismos podem também provocar desprendimentos de terrenos e gerar grandes ondas nos oceanos - tsunamis ou maremotos - que podem ter efeitos catastróficos. Em todos estes casos, o comportamento de cada pessoa é fundamental na minimização dos efeitos do sismo pois a maior parte dos acidentes pessoais resultam da queda de objectos e de destroços.

Os acidentes pessoais são normalmente causados por: colapso parcial dos edifícios tais como chaminés, varandas, tectos ou paredes; derrube de candeeiros, quadros, estantes, vasos ou outros móveis; estilhaços de vidros provenientes de janelas, espelhos ou outros objectos; este perigo é maior quando os vidros são provenientes de andares elevados de edifícios altos; incêndios com origem em chaminés ou canalizações de gás destruídas; o perigo pode ser agravado pela falta de água devido à destruição das canalizações ou obstrução dos acessos impedindo a deslocação dos meios de socorro; derrube de linhas eléctricas; acções humanas resultantes do pânico. Por isso, durante um sismo é necessário agir com rapidez e com sangue frio.

De facto, a experiência tem demonstrado que uma actuação calma durante um sismo, muito contribui para minimizar os seus efeitos. Conhecendo perfeitamente algumas regras fundamentais que lhe serão fornecidas nesta página, grande número dos acidentes pode ser evitado.

Use livremente estas regras e divulgue-as como entender necessário Como sempre, a protecção civil começa em si mesmo.

Recorde-se que nenhuma comunidade está totalmente preparada e equipada para atender a estas situações excepcionais. Ao preparar-se está a ajudar-se a si mesmo e a toda a comunidade. (Texto Adaptado)
Mais informações em: http://www.meteo.pt/



Sismo no Japão, seguido de um tsunami!

O acontecimento que deu origem ao tsunami no Japão “foi um sismo de magnitude 8,9 na escala de Richter, com uma profundidade de 24 quilómetros” e que abalou esta madrugada o país, explicou ao Ciência Hoje Maria Ana Baptista, especialista em tsunamis do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa e do Instituto Dom Luiz da Universidade de Lisboa.
Fonte: www.cienciahoje.pt

domingo, 13 de março de 2011

NASA prova existência de vida fora da Terra!

Fósseis de bactérias encontrados num fragmento de meteorito provam que existe mesmo vida fora da Terra.
Mais informação em www.expresso.pt

sábado, 12 de março de 2011

quinta-feira, 10 de março de 2011

terça-feira, 8 de março de 2011

Reciclagem

A reciclagem é o termo genérico utilizado para designar o reaproveitamento dos materiais usados, como matéria-prima de novos produtos. Muitos materiais podem ser reciclados como por exemplo o papel, vidro, metal e o plástico.

A palavra reciclagem difundiu-se nos meios de comunicação a partir do final da década de 1980, quando foi constatado que o petróleo e outras matérias-primas não renováveis estavam em vias de esgotamento, e que havia falta de espaço para a deposição de lixo e de outros detritos na natureza. A expressão vem do inglês recycle (re = repetir, e cycle = ciclo).

Com a colaboração dos consumidores, o processo da reciclagem pode tornar-se muito mais fácil. A reciclagem dos materiais é muito importante, não apenas para diminuir o lixo acumulado, como também para poupar a natureza da extracção inesgotável de recursos.